10 de novembr0 de 2011



quinta-feira, 4 de março de 2021

 Informações sobre a imigração dos nossos antepassados:


Família Gaede

Navio: Juparanã

Procedência: Brandenburg

Ano: 1868


Família Stuhr

Navio: Fluminense

Procedência: Brandenburg

Ano: 1858.


Família Dummer

Navio Heydern II 

Procedência Pomerânia 

Ano: 1872.


Família Stange

Navio: Doctor Barth

Procedência: Pomerânia.

Ano: 1873.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

93º Aniversário

Hoje a dona Hylda está fazendo 93 anos. Gosto de dizer que a considero uma grande pedagoga. Cuidou com maestria de sete homens: o marido e seis filhos. Considerando o contexto no qual atuou e o jeito como ela nos criou, dá pra dizer que o que fez é coisa pros fortes!

Hoje quero contar um episódio do qual ela certamente não se lembra, não porque esteja esquecida, mas porque ela atuava como aqueles à direita de Jesus lá em Mateus 25: "quando foi que fizemos isso?"

Estávamos nós brincando e achamos uma lanterna sem pilha e resolvemos querer fazer a tal lanterna funcionar. Só que como? Conhecíamos bem a lamparina e um pouco um lampião com camisinhas Aladim, que era posto a funcionar em situações especiais, como as horas de canto com os vizinhos. Fomos pedir ajuda para a mãe: "Como se faz para fazer isso alumiar?" Não sei se, com o objetivo de desenvolver em nós o gosto pela pesquisa ou simplesmente de se livrar de nossa encheção de saco, a mãe nos deu a seguinte tarefa: achar algo que caiba justamente dentro da lanterna, de tal forma que dê para fechar, mas que não fique solto lá dentro. Passamos então a procurar objetos que coubessem dentro da lanterna: vidrinhos, sabugos, madeirinhas. Alguém teve a ideia de cortar um pedaço de cana no tamanho certo. Então saímos à procura de um facão. As primeiras canas eram todas grossas demais, mas é claro, aproveitamos para chupá-las, antes de buscar outra. Assim brincamos até na hora da janta, desenvolvendo a noção de espaço, interagindo e nos divertindo. Enquanto isso a mãe teve folga de nós e pôde fazer o seu serviço, que não era pouco. A lanterna não lumiou. Isso, porém, era só um detalhe, pois nossa ideia ficou piscando o tempo todo.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O Jardim da Descendência de Hilda Gaede

A rosa, ao centro, representa a matriarca Hilda. Os seis ibiscus ao redor da rosa são os seis filhos. Dos ibiscus saem nove cravos, que são os netos. Da mesma forma saem saem dez orquídeas dos ibiscus; são as dez netas. Dos cravos e orquídeas saem dez cravos amarelos; são os dez bisnetos. Saem ainda cinco margaridas brancas, são as bisnetas. De um orquídea sai um broto; é a gravidez de uma neta.

domingo, 9 de outubro de 2011

Cora Coralina

Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas, 20/08/1889 — 10/04/1985, é a grande poetisa do Estado de Goiás.

Se achava mais doceira do que escritora. Considerava os doces cristalizados de caju, abóbora, figo e laranja, que encantavam os vizinhos e amigos, obras melhores do que os poemas escritos em folhas de caderno. Só em 1965, aos 75 anos, ela conseguiu realizar o sonho de publicar o primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas viveu por muito tempo de sua produção de doces, até ficar conhecida como Cora Coralina, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com o livro Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha.

Nascida em Goiás, Cora tornou-se doceira para sustentar os quatro filhos depois que o marido, o advogado paulista Cantídio Brêtas, morreu, em 1934. “Mamãe foi uma mulher à frente do seu tempo”, diz a filha caçula, Vicência Brêtas Tahan, autora do livro biográfico Cora Coragem Cora Poesia. “Dona de uma mente aberta, sempre nos passou a lição de coragem e otimismo.” Aos 70 anos, decidiu aprender datilografia para preparar suas poesias e enviá-las aos editores. Cora, que começou a escrever poemas e contos aos 14 anos, cursou apenas até a terceira série do primário. Nos últimos anos de vida, quando sua obra foi reconhecida, participou de conferências, homenagens e programas de televisão, e não perdeu a doçura da alma de escritora e confeiteira.

Fonte: pensador.uol.com.br/poemas_de_cora_coralina/Em cache

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Escrito por Regina Brett 90 anos de idade em The Plain Dealer Cleveland Ohio

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."

Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez: (Diz-se que, na verdade, isso foi escrito quando a muié tinha 45 anos - Zeca)
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente, o próximo passo, pequeno.
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você.
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42.. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

HERMANN CARLOS LUDWIG GAEDE

Hermann Carlos Ludwig Gaede nasceu no dia 27 de maio de 1915, às 09 horas, em Rio Possmoser, Santa Maria de Jetibá, como filho de Rodolpho Gaede e Christina Krugel Gaede. Foi registrado no então cartório distrital de Santa Maria de Jetibá no dia 21 de junho do mesmo ano, sendo declarante Richard Potratz.
O pai de Hermann, Rodolpho Gaede, era nascido no dia 17 de março de 1881, tendo sido batizado no dia 24 de abril do mesmo ano com o nome Rudolph August Wilhelm Gäde, na Comunidade de Luxemburg/Santa Leopoldina, pelo Pastor Friedrich Mülinghaus, como filho de Wilhelm Gäde e Luise Stuhr.  O primeiro matrimônio do pai de Hermann foi com Thereza Doring, realizado no dia 05 de maio de 1906 perante o juiz distrital de Santa Maria de Jetibá Henrique Maier, tendo como testemunhas Franz Saager e Wilhelm Jastrow. O casamento está registrado no cartório de Santa Maria de Jetibá no Livro de Registro de Casamentos nº 02, às folhas V.101/102, sob o nº 195. O casamento religioso ocorreu no dia 11 de maio de 1906 no templo de Jequitibá, estando registrado no Livro C II, à folha 91, sob nº 08, e foi oficiado pelo Pastor Wilhelm Stephan que atuou na Paróquia de Jequitibá de 1904 a 1907. Neste registro o nome da esposa não é Thereza, mas Wilhelmine Döring. Thereza ou Wilhelmine era filha de Wilhelm Döring e Emilie Bärwald. Neste primeiro casamento Rodolpo teve duas filhas: Emilie Frederike Auguste Gaede, nascida no dia 04 de agosto de 1907, batizada em 22 de setembro de 1907, tendo como padrinho e madrinhas Emilie Jastrow, Frederike Gaede e August Döring, vindo a casar-se com Gustav Schönrock;  e Maria Gaede que veio a se casar com Luís Leffler. Estas foram, pois, as irmãs de Hermann por parte de pai. Rodolpho residiu em Rio Possmoser, no local onde hoje reside a família Alberto Arnholz. Neste local foi dono de uma pequena casa comercial. Foi o primeiro professor da Comunidade de Rio Possmoser. Conforme registrado em livro de atas da Comunidade, Rodolpho recebeu uma gratificação de 25$000 pelos serviços prestados no período de 01 de abril de 1910 a 31 de março de 1912. A primeira esposa de Rodolpho (Thereza ou Wilhelmine) faleceu no dia ... de ............................ de 19.... O segundo matrimônio do pai do Hermann foi contraído no dia 08 de abril de 1911 com Christina Krugel perante o juiz distrital de Santa Maria de Jetibá Bernadino de Freitas, sendo testemunhas Gustavo Doring e Germano Passos (Livro de Registro de Casamentos B-0003, folha 025, nº 45). Cristina Krugel era filha de Hermann Krugel e Bertha Schulz Krugel., nascida no dia 31 de outubro de 1891, às 11 horas, em Caramuru, distrito de Jequitibá, na época município de Santa Leopoldina. O registro de nascimento de Christina está no Livro 0001, folha 10, nº 19, do cartório de Santa Maria de Jetibá, tendo sido declarante Hermann Krugel e tendo como testemunhas Friedrich Nimmer e Carlos Schroeder.. O oficial do cartório era Augusto Saager..Como avós paternos de Christina constam Carlos Krugel e Henrietta Krugel. Como avós maternos constam Johann Schulz e Carolina Schulz. Christina foi batizada na Comunidade de Luxemburg, Santa Leopoldina, com o nome de Christine Johanne Auguste Krugel no dia 06 de dezembro de 1891, pelo Pastor Ernst Lorenz. No matrimônio com Christina, Rodolpho teve os seguintes filhos e filhas: Augusta Mathilde Bertha Gaede (nascida em 19/01/1912, batizada em 19/05/1912 em Rio Possmoser);  Bertha Albertine Wilhelmine Gaede (nascida em 22/05/1913 e batizada em 07/07/1913 em Rio Possmoser); Hermann Karl Ludwig Gaede (nascido em 27/05/1915 e batizado em 22/08/1915 em Rio Possmoser); Wilhelm Karl August Gaede (nascido em 25/08/1916 e batizado em 08/10/1916 em Rio Possmoser); August Hermann Franz Gaede (nascido em 16/05/1918 e batizado em 21/07/1918 em Rio Possmoser); Alvina Augusta Bertha Gaede (nascida em 07/09/1920 e batizada em 17/10/1920 em Rio Possmoser); Frederico João Gaede (...); Helena Gaede (...), Ida Gaede (...); Carlos Gaede (...). Estes e estas foram, pois, os irmãos e as irmãs de Hermann por parte de pai e de mãe.
Rodolpho Gaede, como já consta, era filho de Wilhelm Gaede e Luise Stuhr. Wilhelm era, pois, o avô do Hermann e Luise a sua primeira avó. Wilhelm Gaede era nascido no dia 09 de janeiro de 1857 em Lortz W. Spreewitz/Brandenburg, na Alemanha, como filho de Wilhelm Heinrich Gaede e Marie Katharina Frederike Daak. Veio como imigrante para o Estado do Espírito Santo com 11 anos de idade, juntamente com seu pai (Wilhelm Heinrich), sua mãe (Marie) e seu irmão August que tinha 06 anos de idade. Chegaram ao porto de Vitória no dia 15 de agosto de 1868 a bordo do navio “Juparanã”, vindos do Rio de Janeiro. Foram assentados na localidade de Rio das Farinhas.
O primeiro matrimônio de Wilhelm foi com Luise Stuhr, nascida no dia 10 de setembro de 1860, como filha de Wilhelm Stuhr e Katharina Schulz. O casamento ocorreu no dia 23 de abril de 1880, na Comunidade de Luxemburg e foi oficiado pelo Pastor Neudörfer. Wilhelm e Luise tiveram 04 filhos e 04 filhas, a saber: Rudolph August Wilhelm Gaede (pai de Hermann), nascido em 17/03/1881 e batizado em 24/04/1881, em Luxemburg, pelo Pastor Friedrich Mühlinghaus; Wilhelmine Maria Luise Gaede, nascida em 04/12/1882 e batizada em 21/02/1883 em Luxemburg, pelo Pastor Wilhelm Pagenkopf; Augusta Wilhelmine Maria Gaede, nascida em 16/10/1884 e batizada em 07/12/1884 em Luxemburg; Albertina Katharina Bertha Gaede, nascida no dia 18/07/1886 em Luxemburg, pelo Pastor Hasenack; Friedrich Rudolf Wilhelm Gaede, nascido em 26/06/1888 e batizado em 04/08/1888 em Luxemburg, pelo Pastor Friedrich Hasenack; Mathilde Augusta Karolina Gaede, nascida em 06/06/1890 e batizada em 20/07/1890 em Luxemburg, pelo Pastor Hasenack; Wilhelm Valentin Hermann Gaede, nascido em 15/06/1892 e batizado em 07/08/1892 pelo Pastor Ernst Lorenz; Hermann Ludwig Heinrich Gaede, nascido em 10/09/1894 e batizado em 22/12/1894 em Luxemburg, pelo Pastor Athur Pauly. A primeira esposa de Wilhelm, Luise Stuhr, veio a falecer no dia 10 de dezembro de 1894, sendo sepultada no dia 12 de dezembro de 1894, pelo Pastor Neudörfer, no cemitério de Alto Jequitibá/Caramuru. O segundo matrimônio de Wilhelm foi com Frederika Stabenow. Esta foi, pois, a segunda avó do Hermann. Frederika era filha de Frederika, viúva de um Stabenow, que veio a casar se, posteriormente, com Franz Saager. Por isso Frederica Stabenow consta, na certidão de casamento, como filha de Franz Saager e Frederika Saager. O casamento de Wilhelm Gaede e Frederika (Stabenow) Saager ocorreu no dia 27 de junho de 1886 perante o juiz distrital de Santa Maria de Jetibá Affonso Manoel Eliotério, tendo como testemunhas Augusto Saager e Gustavo Sassemburg (Livro de Registro de Casamentos I, folha 231). Com Frederika Stabenow (madrasta de Rodolpho e segunda avó paterna de Hermann) Wilhelm teve os seguintes filhos e filhas, que foram os meio-irmãos e as meio-irmãs de Rodolpho: Luise Ernestina Francisca Gaede, nascida em 18/06/1897 e batizada em 08/08/1897; Anna Auguste Maria Gaede, nascida, nascida em 11/06/1889 e batizada em 09/07/1889 em Jequitibá, pelo Pastor Valdemar Zerbst; Franz Albert Bernhard Gaede, nascido em 24/09/1901 e batizado em 03/11/1901 em Jequitibá, pelo Pastor Valdemar Zerbst; Theodor Rudolf Friedrich Gaede, nascido em 07/11/1903 e batizado em 15/12/1903 em Jequitibá pelo Pastor Wilhelm Stephan; Hulda Anna Mathilde Gaede, nascida em 12/10/1905 e batizada em 26/11/1905 em Jequitibá, pelo Pastor Wilhelm Stephan; Ida Bertha Albertine Gaede, nascida em 05/01/1908 e batizada em 16/02/1908 em Jequitibá, pelo Pastor Hermann Grimm; Emilia Karolina Bertha Gaede, nascida em 11/01/1910 e batizada em 06/03/1910 em Jequitibá, pelo Pastor Hermann Grimm (Emilia foi, provavelmente a filha de Wilhelm que alcançou maior logengividade, falecendo no ano de 2010, com 100 anos de idade); Albert Karl Wilhelm Gaede, nascido em 02/09/1913 e batizado em 26/101913, em Caramuru, pelo Pastor Egbert Zylmann; Gustav Albert Karl Gaede, nascido em 01/12/1914 e batizado em 17/01/1915, pelo Pastor Egbert Zylmann; Alvina Augusta Bertha Gaede, nascida em 07/03/1917 e batizada em 29/04/1917, pelo Pastor Egbert Zylmann. Esta última, Alvina, nasceu quase dois anos após o nascimento de seu sobrinho Hermann Calos Ludwich Gaede. Alvina veio a falecer no ano de 2010 com 93 anos de idade. Wilhelm Gaede, avô de Hermann, gerou, portanto, dezoito filhos e filhas em seus dois matrimônios.
 August Gaede, único irmão de Wilhelm, tio único de Rodolpho por parte de pai, nascido em 08/07/1862 na Alemanha, veio a casar-se com Mathilde Schulz no dia 28/07/1882, em Jequitibá. Encontramos o registro de duas de sua filhas: Mathilde Bertha Frederike Gaede, nascida em 02/02/1902 e batizada em 09/03/1902 em Jequitibá, pelo Pastor Stephan; Maria Elisa Wilhelmine Gaede, nascida em 17/02/ 1885 e batizada em 22/03/1885 em Luxemburg, pelo Pastor Samtsch. Estas, pois, foram primas de Rodolpho.
Wilhelm Gaede, avô paterno de Hermann, era filho de Wilhelm Heinrich Gaede. Wilhelm Heinrich foi, pois, o bisavô de Hermann. Ele era nascido no dia 13 de dezembro de 1828. Era casado com Marie Catharina Frederike Daak. Como já consta acima, Wilhelm Heinrich Gaede, juntamente com sua esposa Marie Catharina Frederike Daak e seus dois filhos Hermann e Augusto imigraram para o Estado do Espírito Santo, chegando ao porto de Vitória a bordo do navio “Juparanã” no dia 15 de agosto de 1868. Vieram da região de Brandenburg/Alemanha. Sobre a esposa de Wilhelm Heinrich (bisavó de Hermann) sabe-se o seguinte: era nascida no dia 28 de janeiro de 1826 em Baarz-Lenzen, Potsdamm, província de Brandemburg/Alemanha, como filha do diarista Daak e sua esposa Catharine Marie nascida Ebel. Foi batizada no dia 11 de fevereiro de 1826 e confirmada no dia 12 de abril de 1840 em Lenzenwische. Veio a falecer com 81 anos, 3 meses e 14 dias, na residência de seu filho August, em Santa Maria de Jetibá, no dia 13 de maio de 1907. Marie, pois, foi bisavó de Hermann.
(Redigido por Valdemar Gaede, com base em documentos reunidos por Marli Hoffmann Gaede)

quinta-feira, 24 de março de 2011

HYLDA FRANCISCA MATHILDE GAEDE

Hylda nasceu no dia 10 de novembro de 1921, às 10 horas, na localidade de Valão de São Pedro, município de Santa Teresa/ES. Porém foi registrada no cartório de Santa Maria de Jetibá, naquela época município e comarca de Santa Leopoldina/ES, no dia 13 de novembro de 1921, sendo declarante o pai Ernesto e tendo como testemunha José de Oliveira Vale. O assento encontra-se à folha 162 do livro nº 0013, sob o número 000190. Hylda foi registrada com o nome “Hylda Francisca Mathilde Dummer”. Hylda foi batizada na capela de Recreio/Santa Maria de Jetibá no dia 26 de dezembro de 1921 pelo Pastor Gustav Heidenreich que atuou na Paróquia de Jequitibá de 1920 a 1922, sendo madrinhas e padrinho Mathilde Belard, Francisca Stange e Karl Stange.
Hylda é filha de Ernesto Dummer e Maria Stange Dummer. O nome original de Ernesto era Ernst Johann August Dummer. Além de Hylda, Ernesto e Maria tiveram mais duas filhas (Erna e Elza) e um filho (João). Ernesto e Maria casaram no dia 03 de junho de 1906.
Ernst Johann August Dummer (pai de Hylda) nasceu no município de Santa Leopoldina no dia 26 de janeiro de 1893 e teve dois irmãos mais velhos: Wilhelm August Ernst Dummer (nascido em 1886) e Albert August Bernhardt Dummer (nascido em 1888). Era filho de Johann Friedrich Dummer e Friederike Auguste Mathilde Tonn. Estes eram, pois, os avós paternos de Hylda. Johann veio ainda como criança ao Brasil, juntamente com seus pais Wilhelm Dummer e Luise Grulke Dummer. Nascera no dia 20 de novembro de 1864, em Ielingburg, na Pomerânia. Wilhelm, o bisavô de Hylda, faleceu pouco tempo depois de chegar ao Estado do Espírito Santo, aos 48 anos de idade, no dia 14 de outubro de 1872. A avó paterna de Hylda, Friederika Auguste Mathilde Tonn Dummer, era nascida no dia 28 de maio de 1864 em Schwellin, na Pomerânia, como filha de Martin Tonn e Friederike Neitzel. Os avós paternos de Hylda  (Wilhelm e Friederike) se casaram no dia 18 de dezembro de 1885, em Jequitibá (Santa Maria de Jetibá/ES), sendo oficiante o Pastor Hasenack.
Maria Stange, mãe de Hylda, era natural de Santa Leopoldina/Santa Maria de Jetibá, nascida no dia 01 de novembro de 1893, como filha de Hermann Stange e Maria Werneck. Estes eram, pois, os avós maternos de Hylda. Hermann Stange era nascido no dia 26 de janeiro de 1857. Veio para o Brasil aos 16 anos de idade, juntamente com seus pais Ferdinand Stange e Friederike Fink. A família residia em Griebnitz, região de Mecklenburg/Rostock, na Pomerânia. Ferdinand já era falecido quando a viúva Frederike veio para o Brasil, acompanhada do filho Hermann (16 anos) e Karoline (14 anos). Ferdinand e Frederike tinham ainda um terceiro filho (August, 21 anos), que não veio no mesmo navio.
Frederike veio a falecer de febre, em Recreio, no dia 16 de novembro de 1893, às 06:30h, com 80 anos de idade, sendo sepultada no dia seguinte no cemitério da localidade de Suíssa/Santa Leopoldina.
 Embarcaram em Hamburgo, na Alemanha, no navio “Doktor Barth”, no dia 07 de abril de 1873, chegando ao porto de Vitória no dia 21 de maio de 1873. Hermann Stange, avô materno de Hylda, faleceu no dia 05 de abril de 1924, em Recreio, Santa Maria de Jetibá. Maria Werneck, avó de Hylda, faleceu no dia 12 de maio de 1889. Maria Stange, mãe de Hylda, teve os seguintes irmãos e irmãs: Alberto, Alvina, Carolina, Germano, Ernestina,Carlos, Clara, Christiano e Henrique.
Na década de 1920 Ernst e Maria (pai e mãe de Hylda) migraram, com sua família, para a localidade de Taquaral/Alto Joatuba, no atual município de Laranja da Terra/ES, onde Hilda passou sua infância e juventude. Aos 19 anos de idade casou-se com Hermann Carlos Ludwich Gaede, quando adotou o nome “Hylda Francisca Mathildes Dummer Gaede”. O casamento civil foi no cartório de Laranja da Terra, comarca de Afonso Cláudio/ES, e ocorreu no dia 23 de novembro de 1940. As testemunhas foram Carlos Stange (tio de Hylda) e Emílio Binow (cunhado de Hermann). Logo após o casamento Hylda e Hermann migraram para a localidade de Vala da Cangalha, município de Itueta/MG, onde vieram a se estabelecer também os pais, irmãos e irmãs de Hylda e Hermann. Nesta mesma região ainda moraram nas localidades de Vala Verde e Racha Pau, sendo que na década de 1970 se estabeleceram na cidade de Itueta. No interior do município de Itueta nasceram os cinco primeiros filhos de Hermann e Hylda: Evaldo, Reinaldo, Alfredo, Rodolfo e Valdemar. O último filho, Leonídio, nasceu numa maternidade, na cidade vizinha de Aimorés/MG.
(Valdemar Gaede)